
Entramos num pequeno restaurante próximo da Place Royale e acertamos em cheio! Omelette, confit de cannard e boeuf bourguignon... nada mais típico e saboroso! Voltamos ao hotel para dormir muito cedo - o cansaço da viagem era grande.
Dica #1 Para Viagem Com Idosos (PVCI): certifique-se que o hotel tem elevador até o andar do seu quarto, especialmente nas cidades antigas da Europa. Na reserva eu só perguntei de elevador e ele de fato existia, mas nos deram um quarto no ultimo piso, onde o elevador não chegava... era necessário subir ainda dois lances de escada... coisas de Europa!
A atracão do primeiro dia foi o Museu do Louvre. Saímos logo após o café e fomos caminhando.
Dica #2 PVCI (já decorou que essa sigla significa 'para viagem com idosos'?): use todos os recursos disponíveis para furar filas. No caso de Paris, o "Museum Pass" é essencial. Como de costume, a fila para entrar no Louvre era quilométrica... mas nós entramos direto pela passagem Richelieu!
Lá dentro, os tradicionais suspiros de encantamento e admiração, seja pela grandiosidade, pelas obras ou pela quantidade de gente! Fizemos apenas um circuito curto, procurando passar por todas as alas, não inteiras, mas vendo um pouquinho de cada. Esnobamos a Vênus de Milo e nem fomos vê-la.
Quanto à Mona Lisa, o tradicional e, na minha opinião, cômico aglomerado de pessoas se acotovelando para tirar uma foto do quadro. Sério!?! Tirar uma foto? Ainda se fosse pra tirar uma foto sua, ao lado do quadro, vá lá, mas foto do quadro tem bilhões espalhadas pelo mundo... tá... esse foi meu momento ranzinza. Já passou! Vejam fotos da visita:



Depois de quase três horas percorrendo o museu, encerramos a visita por falta de condições físicas... ;-) Voltamos ao hotel de metrô, deixamos minha mãe descansando e levei minha irmã para conhecer as Galerias Lafayette.

Detalhe: a decoração de Natal é de autoria do mesmo artista que fez a decoração do calçadão da XV, em Curitiba, patrocinado pela Copel... hehe... não podia perder a oportunidade do 'merchan'! Sem liquidações ou promoções, o passeio foi só pra ver mesmo. Compramos comidinhas para um piquenique no quarto e encerramos assim o primeiro dia!

O segundo dia foi destinado a passeios ao ar livre. De metrô, logo cedo fomos até o Trocadero para avistar o símbolo da cidade. Para mim, essa é a melhor maneira de mostra a Torre Eiffel para quem nunca a viu de perto: Chegue de metrô até a estação Trocadero, procure a saída para a praça de mesmo nome e... voilà! A torre aparece na sua frente com toda a majestade...

Depois, descemos até a base, mas não subimos. O Museum Pass não dá direito a furar aquela fila e também não fazíamos questão de enfrentar aquele vento lá em cima. Fica para a próxima!

Aqui mesmo no pé da torre pegamos um daqueles ônibus que fazem o tour pelas atracões da cidade. Já falei muito bem desses ônibus em outras cidades, mas o de Paris não foi legal. Talvez tenha sido falta de sorte, mas o motorista passava correndo pelos pontos principais e o sistema de áudio estava totalmente sem sincronia. Tudo isso, aliado ao frio congelante na parte superior nos deram um verdadeiro programa de índio. Não vou me perdoar jamais...

Se bem que até que elas estão com cara de quem tá gostando... :-)
Descemos na Opera Garnier, perto do nosso hotel e apagamos o passeio com um almoço delicioso no Cafe de Gramont, na esquina da rua do hotel, o que foi providencial, pois minha mãe clamava por um repouso!
Dica #3 PVCI: escolha um hotel em localização de fácil acesso para uma parada estratégica pelo menos uma vez durante o dia. Aliás, escolher bem a localização do hotel não é só pra isso, né? É essencial!
Enquanto minha mãe descansava para o programa que teríamos à noite, saí com minha irmã para bater pernas. Fomos até o Centro Georges Pompidou, que abriga, entre outras coisas, um maravilhoso museu de arte moderna. Outro lugar com fila imensa, mesmo a duas horas de fechar.
(Parêntesis: vou repetir uma frase do amigo Robson, que também viaja muito e recentemente observou que "o mundo parece que ficou lotado", ou seja, qualquer lugar que você for, fatalmente enfrentará filas.)
Mas o Museum Pass nos dá aquela sensação de superioridade ao entrar e olhar com cara de pena para as pessoas da fila... hehe...

Mesmo quem não gosta de arte moderna merece visitar esse lugar. A vista da cidade é maravilhosa!


Depois de passar rapidamente pela coleção que vai de Matisse a Picasso, voltamos ao hotel para logo sair de novo, desta vez com destino à Catedral de Notre Damme.
Pesquisando antes da viagem eu descobri um concerto de canto gregoriano realizado dentro da catedral. Como minha mãe gosta, achei que seria bom. E foi. Foi muito bom! Indescritível a sensação de ouvir canto gregoriano e música medieval dentro daquela igreja monumental. Foi assim que encerramos o segundo dia. Em êxtase!




O terceiro dia iniciou com o Museu D'Orsay, que já vale a visita se você só admirar a arquitetura do lugar, além, é claro, das obras de Monet e Van Gogh.

Depois partimos para Montmartre, no alto da colina...
Dica #4 PVCI: reserve uma parte do orçamento para usar em trajetos de táxi. Minha mãe certamente não conseguiria subir a pé até a Basílica de Sacre Coeur, mesmo usando o troller que percorre um pedaço do caminho. O táxi foi providencial!


Almoçamos num dos restaurantes de frente para a pequena praça onde artistas expõem quadros, fazem caricaturas - raramente parecidas com a 'vítima' - e vendem sua arte a preços parisienses, se é que me entendem...

O pitoresco ficou por conta do garçon, do tipo engraçado. Primeiro de tudo, chamou minha mãe de 'big boss', numa tentativa afrancesada de falar inglês dizendo que era ela que 'mandava' naquela mesa. Depois, não deixou eu pedir o que eu queria e disse que o outro prato era muito melhor. Sem saber impor minha vontade em francês, aceitei. Realmente era bom, mas ele tambem esqueceu de trazer a entrada e fez a maior confusão com outros brasileiros da mesa ao lado.
Mas como ele era muito bem humorado, acabamos rindo muito de tudo e o almoço foi dos mais divertidos. Terminou com ele embrulhando uns pãezinhos do couvert e dando para minha mãe levar como 'souvenir', já que ela tinha elogiado os pães... hilário! Para fechar o dia e a visita a Paris, minha irmã e eu demos mais umas pernadas. Passamos pelas vitrines de jóias "baratinhas" da Place Vendome...



...demos uma volta na roda gigante da Place de La Concorde...


...e comemos um crepe de nuttela na feira de artesanato (leia-se bugigangas) da Avenida Champs Élysées.

Acho que para três dias, foi uma bela visita. Missão cumprida!
Em breve, o post sobre a segunda parte da viagem: Roma!
Até! (Não esqueça de deixar seu comentário. É tão bom...)
Nossa, muito legal. Dona Celestina está com uma carinha bem feliz nas fotos. Eu tenho que me contentar vendo foto né, pois acho que na maioria destes lugares eu não poderia entrar au au au!!!
ResponderExcluirBjo tio Jr
Aaaaaaaaa fala sério essa minha vó esta muito chic! E a miha tia?!? Estou muito feliz que vocês estão aproveitando o máximo a cidade da luz! Espero ansiosamente pelo próximo post de Roma.
ResponderExcluirBeijos e continuem curtindo a Europa por mim :)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue legal!!!!
ResponderExcluirAdorei acompanhar a primeira parte da viagem com sua mae (naum achei o til nesse micro) e suas dicas. Sua mae deve estar super feliz de estar com os filhos do outro lado do mundo. Beijokas Katia