Saí atrás de umas comprinhas. Andei bastante e não comprei nada. Ainda bem! Tô gostando desse meu auto-controle...
Aproveitei e tirei mais algumas fotos dessa área da cidade, a chamada Cidade Nova:
Meio-dia voltei ao hotel e fiz o check-out. Com a mochila nas costas e puxando a mala, peguei o metrô, fiz as baldeações necessárias e cheguei na estação de trem, conforme planejado lá no primeiro dia de viagem. Fui ao guichê, que eu já conhecia, validei o europasse e agora era só ficar olhando para o painel eletrônico e esperar aparecer o número da plataforma.
Tinha um outro painel que achei o máximo. Você vê a composição do trem para saber em que vagão entrar. Primeira ou segunda classe e, o principal, nem sempre o trem inteiro vai até o destino final. Os vagões vão "ficando" pelo caminho.
O trem chegou, entrei no vagão de primeira classe, é claro... hehe. O passe de primeira classe não é muito mais caro e vale a pena por diversos motivos. Um deles é que os vagões sempre ficam mais vazios, pois o europeu não costuma usá-los. Além disso, tem poltronas reclináveis, mesinhas e tomada para o notebook (em alguns trens). É no trem, aliás, que tenho escrito os últimos posts do blog.
O trem saiu pontualmente às 14h09 de Praga. Às 22h30 cheguei em Cracóvia. é sempre ruim chegar à noite num lugar estranho. Tarde da noite, nem se fala. E a minha experiência foi um pouco tensa.
Ao sair da plataforma dei de cara com uma espe´cie de corredor, bem ao estilo da rodoviária de Curitiba, só que com o pé direito baixo. Tinha quiosques de lanches, revistas, mas tudo mal conservado, com aparência feia. Bancos e pessoas.
Havia gente esperando o trem mas também outros que pareciam estar ali para se proteger do frio, principalmente pessoas de idade. O meu primeiro contato com a Polônia foi um choque cultural. Essa é uma Europa que não conhecemos.
Com a minha ligação de sangue polaco falando alto, aquilo me deixou um pouco tenso. De repente pareceu que eu via minha avó em cada senhora de idade sentada pelos cantos...
Respirei fundo e comecei a procurar um locker - cofres onde você pode deixar a bagagem quando não quer levar tudo para o hotel. Extremamente práticos e muito úteis.
Mas foi aí que percebi que não tinha nada escrito em inglês. E o guichê de informações já estava fechado... O que me salvou foi o símbolo internacional do locker, a malinha com uma chave do lado. Mas para achá-lo dei umas três voltas pelo corredor de ponta a ponta.
Achei também um caixa automático para tirar o dinheiro polonês (Zlots) e agora precisava de moedas para acionar o locker. Comprei um sanduiche e uma coca num dos quiosques e quando ela me disse o preço, percebi que inglês era grego pra eles, assim como o polonês pra mim!
E a minha mãe me repetiu os números de 1 a 10 antes de eu sair de casa... por que não prestei atenção? Mas tudo bem. Nada que um papelzinho escrito não resolva.
Tranquei a mala grande e agora tinha que me preocupar com a ida para o hotel. Nem me estressei muito. Como não tinha nada escrito em inglês e eu já sabia que Cracóvia não tem metrô, a essa hora da noite um taxi era o único recurso.
Ao sair da estação as primeiras impressões foram se desfazendo. Há uma bela praça e um grande Shopping Center, super-moderno, bem ao lado. O taxi fez rapidamente o caminho até o hotel e foi aí que eu me senti em casa... hehehe... lá vem o metido de novo!
É que num desses golpes de sorte na internet achei uma tarifa promocional no Hotel Sheraton de Cracóvia. Imagine só eu ficando num 5 estrelas na Europa... a preço de hotel normal.
E era um super hotel. Dê uma olhada no prato de frutas que me esperava. Assim a tensão da chegada nem existia mais.
Depois das frutas, dormi feito um anjo no meio de tanto travesseiro...
Esse foi meu sábado!
E Praga ficou para trás. Até logo, Praga!
Amanhã tem Cracóvia.
Até!
Simplesmente viajante.
ResponderExcluirPoderia fazer umas peças curtas com essas situações que ocorrem nas suas viagens né?!