Levantei tarde hoje. Saí do hotel já era quase 11h da manhã. Continuava chovendo e isso me desanimou a sair para passeios mais longos. Não estava a fim de ir em museu, apesar de não faltarem opções. Então... resolvi assistir um musical, enquanto esperava a hora de... assistir outro musical, à noite!
Assisti às 14h o espetáculo "Billy Elliot", baseado no filme de mesmo nome. Aliás, esse é um dos poucos casos em que o filme veio antes da montagem na Broadway. Eu tinha assistido o filme há algum tempo e gostei muito. É a história de um menino que contraria as convenções de uma cidadezinha do interior da Inglaterra e começa a aprender balé, descobrindo um talento invejável para a dança.
Mais uma vez, foi lindo. Foi mágico.
Sabe aqueles espetáculos em que se trafega numa via de mão dupla entre o riso e a lágrima, sem pedir licença... emocionante, vibrante! O menino que fez o papel de Billy já vale o ingresso. Canta, atua e, é claro, dança como poucos. Arranca aplausos da platéia a cada número, até ser ovacionado no final.
Pode ser que deixei de conhecer alguns pontos turísticos da cidade... mas não me arrependi nem um pouquinho!
À noite assisti ao "Mamma Mia!", outro momento esperado nessa viagem. Depois que assisti o filme (que veio depois do musical), não via a hora de assistir a versão para o palco.
Sabe aquela via de mão dupla que citei acima? Aqui era de mão única. Com destino à alegria e animação pura! Uma vibração incrível toma conta do público desde o primeiro número. A última música é "dançada" pelo público que não se contém e levanta batendo palmas e se chacoalhando! Você pode até achar normal, mas lembre-se: aqui não é Brasil e o público costuma sempre ser mais contido, especialmente quando se trata de dançar. Mas convenhamos... ABBA não é pra ficar parado, né?
Assim foi meu dia na Broadway. Entre um espetáculo e outro, um café. No almoço-café-da-manhã, mais uma experiência genuinamente americana: comi um "bacon burger" num típico restaurante próximo à Times Square: o "Junior's"... hehehe... nem foi pelo nome, mas porque me pareceu bem típico. E era! Sentei ao balcão e enquanto comia, ou melhor, saboreava o hamburguer com muito ketchup e batata frita, observava o trabalho dos garçons. Meu copo de coca-cola nunca ficava vazio, pois eles vinham com a "mangueirinha" e enchiam de novo enquanto eu não dissesse para parar (e só se paga uma vez).
Soda com diversos sabores de groselha, sorvetes, milk-shake, tudo o que se vê como genuinamente americano estava lá. Um delicioso estudo cultural... hehehe
Aliás, enquanto escrevo esse post saboreio um pedaço de "cheese-cake" que comprei na rua. Tá loco! Só porque foram eles que a inventaram, tinham que fazer algo assim tão gostoso?
É... academia, logo, logo me terás de regresso...
Não deixe de ler o post anterior, sobre a ópera. Hoje escrevi dois seguidos!
Ainda to devendo fotos de Nova Iork... mas segue uma do centro nervoso da Broadway, a famosa Times Square, onde tem a maior concentração de anúncios luminosos por metro quadrado no mundo!

Até o próximo post!
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