terça-feira, 5 de agosto de 2008

O Chile é bom como falam. E muito mais!

Minha viagem para o Chile finalmente se concretizou em dezembro de 2007.
Digo finalmente porque já havia tentado outras duas vezes sem sucesso. A primeira quando ainda estava na faculdade de jornalismo. Cheguei a comprar os guias, mas eles foram muito mais úteis para um professor... que aliás, não devolveu! (Se você for o professor e estiver lendo, saiba que não guardo rancor.... hehehe...)

Na segunda tentativa cheguei a trocar as milhas da Varig por uma passagem. Mas todos sabem o que aconteceu com essa Companhia há algum tempo e Santiago do Chile foi um dos primeiros destinos internacionais a serem cortados... Pelo menos recebi os pontos de volta, sem nenhum prejuízo, exceto a frustração.

Finalmente, então, decidi usar minhas férias de 2007 para a viagem. Mas não planejei muito. Talvez fosse o medo de me frustrar de novo. Troquei milhas (desta vez da TAM) pela passagem e comecei as pesquisas na internet.
A primeira decisão era o que conhecer daquele país. Em 11 dias não dava para ver tudo. Tinha que ser Santiago com o norte ou Santiago com o Sul.
Decidi pelo Sul. O deserto do Atacama e outras atrações do Norte ficaram para uma próxima viagem.

E agora? Mesmo decidindo só pelo Sul, tem muita coisa pra ver! Eu acredito seriamente que uma viagem vale a pena quando você conhece tudo aquilo que é mais diferente do seu "habitat natural". Então, no sul do Chile eu queria ver lagos e vulcões, queria ver o Oceano Pacífico e queria ver a Patagônia!

Escolhi as seguintes cidades de apoio:
1. Santiago: a partir daqui eu visitei Valparaíso e Viña del Mar, a vinícola Undurraga e, é claro, a própria cidade.


Catedral de Santiago

2. Puerto Varas, na Região dos Lagos: a partir daqui fiz alguns roteiros nas redondezas, como o passeio "Cruce de Lagos", atravessando o lago Pehué (e vendo o vulcão Osorno bem de perto) até o povoado de Peulla; conheci a pitoresca e exótica ilha de Chiloé.


Vista do Vulcão Osorno, em Puerto Varas

3. Puerto Natales, na Patagônia: a partir daqui eu visitei o Parque Nacional Torres del Paine e a geleira del Gray. Conheci também o estreito de Magalhães, em Punta Arenas, no extremo sul da América.


Parque Nacional Torres del Paine

Logística
A passagem até Santiago foi pela Tam, com 20 mil milhas do programa Fidelidade. Um vôo de aproximadamente 4h30 a partir de São Paulo. Muito tranqüilo. Monitores de vídeo individuais em cada poltrona, refeições saborosas (para comida de avião, que fique claro!) e tripulação simpática.

Pelo site Decolar comprei as passagens aéreas para os trechos internos no Chile. Fiz de avião de Santiago a Puerto Montt (próximo a Puerto Varas), de Puerto Montt a Punta Arenas, de onde peguei um ônibus para Puerto Natales. Na volta, peguei um vôo de Punta Arenas a Santiago (com duas escalas).

Como estava tudo em cima da hora, decidi fechar os hotéis com uma agência. Pesquisei um pouco na internet e com algumas dicas fui até uma CVC e fechei um pacote de hospedagem e translados. Valeu a pena. Além de pagar em 10 vezes sem juros, não tive preocupações nas chegadas e saídas.

Nos próximos posts eu falo um pouco de cada lugar que visitei.
Mas antes, deixe seu comentário...

E boa viagem!

Um comentário:

Olá! Deixe sua impressão sobre esse post, sobre o blog, sobre uma viagem, escreva... você agora é o Leitorviajando!