Rumo a Paris!

Muito bem! Com certo atraso, começo a contar por onde ando.

Começando pelo começo:
O vôo de São Paulo a Paris foi tranqüilo. Isto é, se quase 12 horas numa poltrona de classe econômica é tranqüilo... O legal é que quando desisti de tentar dormir e resolvi ligar o notebook, passaram deliciosos 20 minutos de divertimento e acabou a bateria... ai, ai... acabei dormindo um pouco!

Ah, para aqueles com quem comentei sobre crianças no vôo... tinha! E chorou! Gostaria de saber se existe algum estudo científico explicando por que o choro de criança fica tão estrondosamente mais alto dentro de um ônibus ou avião...


Engraçado... a hora demora a passar e você chega a pensar que não vale a pena o sofrimento... mas chega um momento em que o avião começa a se aproximar do destino e, cada vez mais perto, você olha pela janela e vê paisagens diferentes. Vi aquelas casas européias com os telhados inclinados para deixar a neve cair... vi propriedades imensas com castelos cercados por bosques... vi, de longe, quase no momento da aterrisagem, a torre Eiffel em meio a uma bruma suave... vi que vale apena qualquer sofrimento!



O desembarque também foi tranqüilo. Até demais! Na imigração só olharam o passaporte, não perguntaram nada e nem carimbaram... ah, viajei tanto pra não ganhar um carimbo francês? Mas tudo bem... não sou bobo de voltar e pedir pra carimbar... vai que eu acabo conhecendo o famoso mau humor deles e, além de não me dar o carimbo, não me deixam entrar...

Depois de pegar a bagagem, começou a primeira aventura. Descobrir onde era o lugar que guardava a bagagem. Como eu só ia ficar uma noite em Paris antes de voar para Edimburgo, eu não queria levar a mala toda. Peguei a dica no blog do Ricardo Freire, mas esqueci de anotar o nome da empresa que presta esse serviço.

Andei um pouco e comprovei o que já tinha lido e relido: o aeroporto Charles de Gaulle é imenso! E olha que só andei por um dos terminais... são 6 ou 7 no total!

Resolvi então, gastar o meu francês... descobri que eles me entendem, mas que entendê-los é um pouco mais difícil... no primeiro posto de informações deduzi que ele me mandou para a porta número 3. Só que lá não tinha nada... pelo menos é o que eu achei na primeira vez. Voltei e perguntei em outro guichê (para não pagar mico com o mesmo atendente...). Sorte! Ele falava português de Portugal!

O engraçado é que ele deu exatamente a mesma informação que o outro, com um detalhe a mais: o nome da empresa: "Bagages du Monde". Era um quiosque ao lado da porta 3 que eu achei que só fazia despacho de bagagens... tudo bem... valeram as pernadas a mais.

Deixei a mala com uma moça simpática que misturou francês com inglês para se fazer entender por esse analfabeto de ouvido para o idioma dela. Logo em seguida fui pegar o ônibus que me levaria direto para o centro de Paris (durante as caminhadas procurando o local da bagagem, achei um ônibus que tem parada bem próximo do meu hotel).

Peguei o ônibus e lá fui eu. Quase meia hora só para sair do aeroporto, considerando que o ônibus tem uma parada em cada terminal.




Mais meia hora para chegar no centro de Paris e voilá, cheguei! Já de cara, o ônibus para ao lado da Ópera Garnier, o teatro que inspirou a história do Fantasma...



Caminhando um pouco, chego ao hotel: Mercure Stendhal Place Vendôme. Bem localizado, pequeno e aconchegante, em prédio antigo (como se existisse algum novo por aqui...). O quarto é ótimo, o banho também. Bom saber, pois no final da viagem ficarei mais três noites aqui.



No próximo post, o primeiro passeio por Paris!

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JR.