quarta-feira, 27 de agosto de 2008
C'est quase fini...
E eestou postando so pra dizer que ta dificil postar mais... primeiro que esse teclado frances eh uma coisa do outro mundo. Quer ver? Vou escrever 'hoje fui a Versailles': hoje fui q Versqilles. Pelo ,enos qgiorq voces sqbe, onde eu fui hoje;;;
Ops... eu escrevi depois: Pelo menos agora voces sabem onde eu fui hoje...
Hehehe
So pra descontrair e informar que os teclados na Franca sao diferentes tambem.
Bem, tenho muito pra contar. Especialmente o final da viagem em Londres, com o cha no Ritz... foi fechar com chave de ouro cravejada de diamabtes...
Dai tem Versailles, uma deliciosa caminhada poe Paris... Mas se eu conseguir um cyber cafe eu escrevo. Se nao, prometo aue nao vou deixar de publicar, mesmo voltando... o aue acontece depois de amanha... ai, ai...
Beijos e abracos e ate...
Denise, o que voce quis dizer com teria emprego garantido? Ta tudo bem com o meu por ai, ne? Hehehe brincadeira, eu entendi. Obrigado pelo elogio de novo.
Ate.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Mais um grande dia!
Assim foi o meu domingo em Londres.
Comecei com uma visitinha ao Museu Britanico. Uma visitinha de quase cinco horas!
E olha que passei ao largo de muitos dos 6 milhoes de objetos que o museu possui. Mas pude me deliciar com a historia da humanidade em todas as suas representacoes.
A Pedra de Roseta, de onde se pode descobrir a escrita, as esculturas do Partenon grego, os objetos do dia-a-dia no imperio romano, os icones dos rituais africanos, maias, aztecas, os imensos paineis mesopotamicos, as inumeras representacoes das artes gregas e de seus respectivos deuses...
E, eh claro, os egipcios... a sensacao do museu. Pude observar de perto pedacos de paineis com pinturas egipcias, estatuas pequenas e gigantescas e... as mumias! Sarcofagos de todo tamanho e cor, com os respectivos "habitantes", devidamente enrolados... nada mais do que impressionante!
Esse museu era outro sonho antigo. Acho que nasci com um pezinho na arqueologia... esses museus exercem um fascinio incrivel sobre mim. E o Britanico eh o maior deles. Andar pelas galerias e pela biblioteca imaginando que aqui estiveram grandes pesquisadores pensando na importancia de uma minima particula de poeira extraida de uma tumba qualquer... eh de arrepiar!
Observacao: nao vou entrar no merito da guerra "historica" entre os paises sobre quem deveria ter a posso das reliquias historicas: quem descobriu ou o pais onde foi encontrado... mas eh uma boa polemica!
Aqui umas poucas fotos do museu:
E olha so: eles mumificavam ateh os gatos! Ja sei o que fazer com o Mozart e o Ravel no dia em que eles nos deixarem...
E esse eh o "pequeno" hall de entrada do museu:
Pra concluir, a parte agitada do dia ficou por conta do show do George Michael... Pulei e dancei ateh me acabar! O lugar que eu fiquei era muito perto do palco. Essa coisa de comprar pela internet as vezes nos reserva otimas surpresas! Foi um "showzasso"!
Bem, agora vou sair para meu ultimo dia por aqui... amanha rumo a Paris para os ultimos dias da viagem que ja esta deixando muuuuuitas saudades...
Ate!
domingo, 24 de agosto de 2008
I'll do a break!
Como voces podem perceber, esse teclado nao tem acentuacao...
Entao eh (vou escrever o "e" do verbo ser assim) o seguinte: meu notebook pifou!
Nao sei o que aconteceu... tentei alguem no hotel pra me ajudar, mas nao consegui nada.
Simplesmente nao liga mais.
Assim, acho que vai ficar mais dificil fazer as postagens, especialmente com fotos. O pior eh que na viagem de trem de Swansea para Londres eu deixei uns quatro posts prontos para publicar... contando mais sobre Liverpool, Stonehenge, Bristol, o Festival da Cerveja de Swansea...
Peco desculpas porque nao vou reescrever tudo... mas prometo que assim que voltar e conseguir consertar eu publico!
Alias... me ocorreu agora que eu TENHO que consertar o micro... todas as fotos ate agora estao la... Mas nao vou estragar a viagem por causa disso!
Vou tentar dar uma passadinha nos internet coffees para deixar alguma mensagem, mas nao prometo...
Principalmente porque Londres eh o bicho!!!
Fiquei tonto logo no primeiro dia por nao saber o que fazer primeiro.
Acabei assistindo um musical logo de cara. "Whicked", sobre as duas bruxas da historia do Magico de Oz. Muito legal!
Ontem eu acordei cedo, tomei um "English Breakfast", com salsichas, ovo frito, torradas, tomate grelhado e... feijao! Ate que tava bom..
Depois fui para a London Eye, a "gigante" roda gigante daqui. Uma vista maravilhosa de toda a cidade. Especialmente porque o dia estava lindo. Alias, foi bom ter ido ontem, pois hoje a chuva britanica deu o ar de sua graca...
Depois visitei o London Globe Theatre, reconstituicao perfeita do teatro onde Shakespeare apresentava suas pecas assim que escrevia... para mim, um dos melhores momentos da viagem, dada a minha admiracao pelo velho bardo. Assisti uma montagem de Timao de Atenas. Sem palavras. Mesmo nao entendendo tudo, foi espetacular.
A noite, empolgado com o teatro, quis ver mais! Assisti o musical "O Rei Leao". De novo, sem palavras! Pessoal do Sonho e Magia, aguardem... muitas ideias para a remontagem de "Um Sonho Possivel" no ano que vem... hehehe
Encerrei com um jantar num restaurante tailandes. Nunca tinha ido e adorei! Comida realmente saborosa. Comi "crab cake" de entrada (bolinhos de carne de carangueijo com um molho doce) e "giants king prawns" como prato principal. A traducao eh camaroes-rei gigantes... pode imaginar? Nao lembro os nomes tailandeses, mas tinha coisas como Poo, Wang, Tu... por ai... espero nao ter escrito nenhum palavrao... hehehe
Alias, Angelino, no restaurante indiano de Liverpool, a Soraia sabe exatamente o que comemos, mas teve um Chicken Masala (frango), um Tikka Prawns (camaroes) e as entradas foram um bolinho de "onion alguma coisa" e uma selecao de molhos para comer com uma especie de tortilha crocante... tudo uma delicia, apesar da minha descricao mediocre... hehehe
Eh isso por hoje. Agora vou sair na chuva ate o Museu Britanico. Outro sonho conhece-lo.
PEna que a chuva vai estragar a festa que os londrinos prepararam para o encerramento da olimpiada e o "recebimento do bastao", ja que em 2012 sera aqui. A festa sera aqui perto, em frente ao Palacio de Buckingham (casa da titia ELizabeth).
Beijos e ate!
(Novamente, desculpe a ausencia de fotos...)
E obrigado pelos comentarios que tem sido mais frequentes...
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Three days trip!
Foi assim o programa que a Soraia e eu montamos para esta semana, de segunda a quarta.
Inicialmente prevíamos ir de Swansea, onde ela mora, até Liverpool (ié ié, iééé), no dia seguinte seguir viagem até Stonehenge, dormir por lá e no terceiro dia ir a Tintagel, na península da Cornualha.
Na volta, passaríamos por Bristol, onde acontece um festival de Shakespeare e à noite chegaríamos em casa...
Tudo isso seria perfeito, não fosse o primeiro contratempo: o carro deu problema na ida para Liverpool. Na estrada já sentimos que algo não estava bem. O carro morreu uma vez numa freiada brusca e só voltou a pegar cinco minutos depois. O mesmo aconteceu mais tarde e a Soraia resolveu chamar o socorro do seguro. Esperamos pouco mais de uma hora num trecho hiper-movimentado da estrada...
Agora repare no caminhão atrás... não é perfeito?
A vantagem disso tudo é que raríssimas pessoas poderão dizer que chegaram à terra dos Beatles de guincho! Não tirei foto disso... que pena...
Da concessionária onde deixamos o carro até o hotel fomos de táxi. O hotel, da rede Formule 1 foi baratíssimo. 33 libras para os dois. Claro que o quarto era pequeno e o banheiro era no corredor... mas tudo muito limpinho e organizado. Parecia um albergue da juventude, só que os quartos são para até 3 pessoas. Acho que essa rede no Brasil tem quartos com banheiro...
Mas o melhor do hotel, entretanto, era a localização. Próximo de tudo o que nos interessava!
Ou seja, dos Beatles! Todos os contratempos foram esquecidos quando entramos no The Beatle's Story, o museu dedicado ao quarteto fabuloso (The Fab Four).
Primeiro que a entrada foi acidentalmente sem pagar... juro que foi acidental! Entramos pela loja de souvenirs do museu achando que era por ali. Não vimos placa nenhuma e acabamos entrando por umas portas anti-incêndio que davam para o corredor dos banheiros e... para o início do museu, logo após o guichê de venda de ingressos... juro que foi acidental!
Mas não façam isso. A dor na consciência nos acompanha até agora. Principalmente porque pensamos em comprar o ticket depois, mas não sabíamos como seríamos entendidos... hehehe
Bem, mas o museu é fabuloso. Você vê desde as fotos do início da carreira, quando ele eram "moleques" de calça curta, passa pelos ambientes que eles tocaram, em reconstituições perfeitas dos bares e clubes noturnos. Vê-se a vitrine da loja onde eles compravam os instrumentos, o estúdio onde gravaram os discos, na famosa Abbey Road, vídeos com as cenas histéricas das beatemaníacas, as turnês pelos Estados Unidos e Europa... Uma recostituição do Submarino Amarelo... tudo!
Ao final, uma linda exposição de fotos dos bastidores de uma turnê pelos Estados Unidos. Uma gostosa sensação de nostalgia e prazer nos tomou por completo.
O museu não permitia fotos lá dentro, então não tenho o que mostrar. Mas acreditem, é o máximo! Só pra constar, eu tirei escondido uma foto da vitrine da loja de instrumentos...
E aqui, nós dois com a cara da satisfação depois da visita.
Saímos de lá e caminhamos pela cidade até o centro, sempre encontrando os garotos de Liverpool pelo caminho...
Depois fomos obrigados a tomar uma cerveja no The Cavern Club, uma reconstrução do antigo clube de mesmo nome onde os Beatles tocaram antes da explosão do sucesso. Aqui eu tenho foto!
Depois da cerveja, encerramos o dia com um jantar absolutamente delicioso! A Soraia queria que eu provasse a comida indiana, pois é muito comum aqui no Reino Unido. Eu, como não recuso experiências gastronômicas, aceitei de imediato.
Mas o melhor é que acertamos em cheio, sem conhecer nada na cidade. Entramos no primeiro restaurante indiano (e não são poucos) que encontramos e foi o máximo! Vejam as fotos:
Como diria o amigo Fábio quando come algo muito bom: MEEEUUU!
E depois de tanta comida, a gente fica assim:
Esse foi o primeiro dia. Depois conto mais!
Hoje já é sexta-feira e daqui a pouco pego o trem para Londres, iniciando a terceira etapa da viagem. Mas isso só vai aparecer aqui no blog mais tarde, pois ainda tenho pra contar os outros dois dias da viagem com a Soraia.
Até!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Edimburgo em fotos
Valeu, Ladier! Seja bem-vindo e continue comentando!
E para você ver que a Edimburgo que encontrei não me deprimiu nem um pouco, segue uma seqüência de fotos, selecionadas entre as inúmeras que tirei.
Aqui uma vista da Princes Street, uma das mais movimentadas ruas de compras da cidade. Fica ao lado do Princes Garden, um lindo parque bem no centro da cidade.
A foto abaixo foi tirada a partir do Princes Garden, com o Castelo de Edimburgo no alto. Esse castelo é visto de todos os lados da cidade.
Mais uma vista do castelo...
Vista de parte do Princes Garden com casario típico ao fundo.
Vista da Royal Mile, a rua mais antiga da cidade, ligando o Castelo a Holyroodhouse, o palácio da Rainha Elizabeth na Escócia.
Tirei esta foto abaixo para mostrar um dos inúmeros ônibus de dois andares que circulam pela cidade. Modernos e coloridos, fazem a cidade se movimentar de um lado para outro.
Ao fundo um monumento feito em homenagem ao escritor Walter Scott (autor do clássico Ivanhoé). Aqui pode-se subir mais de 300 degraus para admirar a vista da cidade. Vale a pena o esforço...
Essa é uma das vistas a partir do alto do monumento a Walter Scott. Observa-se uma apresentação de rua do Festival, em frente à Galeria Naciona de Arte.
Aqui uma vista interna do Princes Garden num lindo e ensolarado dia (coisa rara nessas bandas).
No mesmo lindo e ensolarado dia houve uma apresentação reduzida das bandas que se apresentam no Festival "Military Tatoo". O parque lotou! Achei uma bela iniciativa, considerando que nem todos podem comprar os ingressos e também porque já estava tudo lotado...
Nova vista do parque, com casario e o castelo ao fundo.
Composição artística (às vezes bate uma frescura na hora de bater a foto...) com o prédio do Hotel Balmoral e sua torre do relógio. Fica também na Princes Street, ao lado do parque.
Vista do parque com a Galeria Nacional de Arte ao centro e o castelo bem ao fundo, no alto. Esta foto foi tirada a partir do monumento a Walter Scott.
Abaixo vê-se a fachada da Royal Scotish Academy, onde pude ver uma exposição dos Impressionistas Escoceses, incluindo algumas obras dos mestres que os influenciaram, como Monet, Degas, Cezanne. Quase fiquei sem fala diante de uma obra de Van Gogh. Não era um quadro dos mais famosos, mas as pinceladas do mestre estavam lá. De chorar...
Numa das caminhadas cortei caminho por uma igreja e encontrei esse cemitério nos fundos... digno de filmes de terror dos anos 40... com direito até a um corvo! O preto e branco é por minha conta...
Alguns já devem ter escutado a história, mas o fato é que em Edimburgo existiu no século 19 um cachorrinho que era tão fiel a seu dono que após a morte do homem ele diariamente ia até o cemitério para ficar deitado sobre o túmulo. Isso ele fez até sua morte, durante cerca de 14 anos!
A devoção do cãozinho emocionou tanto os moradores da cidade que uma estátua foi construída próximo à entrada do cemitério. Aqui está a foto dela... e o cão é um dos símbolos da cidade.
Por falar neles, esse aqui cumpre o expediente todos os dias na vitrine desta loja, apenas acompanhando o movimento!
A foto abaixo é da fachada do palácio de Holyrood, onde a Rainha Elizabeth costuma ficar quando está em Edimburgo.
Estas arcadas são das ruínas da Abadia que existiu ao lado do palácio.
Aqui uma vista lateral do palácio, com parte de seus jardins.
Aliás, a Rainha sabe cuidar muito bem de seus jardins...
Jujubas reais... fico pensando se o príncipe Charles fugia de casa para pedir dessas balinhas no boteco como eu fazia aos 3 anos... hehehe
E finalmente, aqui estou, pra provar que fui! Com o castelo ao fundo, é claro.
E aqui, o castelo mais de perto...
Essas são algumas das imagens de Edimburgo que registrei.
Uma cidade onde certamente um dia quero voltar. Mas por hora, é isso!
Deixem seus comentários, não esqueçam! Não precisa se registrar no Google. há uma opção para escrever sem se registrar.
Até o próximo!
domingo, 17 de agosto de 2008
O que assisti
Já estou em Swansea, no País de Gales, cidade onde mora minha sobrinha Soraia.
Mas antes de falar daqui, quero falar um pouco mais de Edimburgo, especialmente dos espetáculos que assisti no festival.
Ah, esse post vai sem fotos, mas prometo que assim que der eu faço um só com fotos de Edimburgo.
Já falei outro dia sobre o show com as bandas marciais e do grupo africano. Nesse mesmo dia, assisti ao concerto lírico "Israel in Egypt", com a Scottish Chamber Orchestra. Foi um daqueles belos momentos para se guardar na memória. A obra, composta por Handel para coro, orquestra e solistas, conta a história da libertação do povo hebreu do Egito. Um coral de 150 vozes me fez ficar arrepiado com a música. Posso dizer sem medo que valeu a pena!
(Mesmo sentado na última fila do segundo balcão do teatro - mais alto que o Guaíra - em poltronas apertadíssimas em que eu e os dois companheiros de cada lado tínhamos que revezar para ficar um pouco encostado... hehehe)
No dia seguinte assisti outro concerto, agora para orquestra e solo de soprano. A Orquestra era a Finnish (Finlandesa) Radio Synphony Orchestra e a soprano Sakari Oramo, também finlandesa. Qualquer coisa que eu diga sobre esse concerto não vai descrever a beleza. Então, digo apenas que foi sublime. Lembrei muito do "seu" Rocha, meu pai. Ele teria gostado muito desse concerto.
No terceiro dia assisti um apeça de teatro. O grupo era da Palestina e o texto era um poema de Mahmoud Darwish. Todo falado em árabe, o entendimento se deu por conta de legendas em inglês. Foi uma experiência marcante, considerando o aspecto visual da peça e as músicas cantadas pelos atores. Confesso que eu precisaria de mais tempo para digerir o texto, cuja compreensão obviamente ficou prejudicada, dadas as condições da apresentação - árabe legendado em inglês.
Finalmente, o último espetáculo que assisti foi Steve Reich Evening, um balé contemporâneo. Este não me agradou. Gosto de dança moderna, mas aqui senti momentos de impaciência e até irritação com coreografias demasiadamente repetidas e movimentos que não me transmitiam a expressão de nada... pela força dos aplauos no final, acho que estava meio cansado e não consegui absorver o que a maioria viu. Pelo menos vi alguns que nem aplaudiram... hehehe.
Esse foi o meu festival. Teria inúmeras outras opções (centenas), mas preferi me manter naquelas que já tinha comprado.
De qualquer forma, posso afirmar, de novo, que valeu muito a pena!
E Edimburgo é cidade para voltar. Com certeza!
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Um dia de Festival
Tem morango, laranja comum (descascada, desbagaçada e dessementada) e outro tipo de laranja com cor de goiaba rosa... mais azeda, porém saborosa. No mais, frutas em calda: pera, damasco e ameixa preta. Tudo delicioso.
Entre os salgados, tem para todos os gostos e nacionalidades... ovos mexidos e bacon - o scottish bacon (bacon escocês), que tem mais carne que o nosso. Tem também um feijão branco ao molho de tomate (?!) que eu não tive coragem de experimentar. Cogumelos, salsichas, black pudding (que eu também não tive coragem de experimentar ainda...). Fiquei nos ovos com bacon mesmo!
Pães variados, croissants e uns três tipos de folhados (maçã, framboesa e creme) e o popular, incomparável e inconfundível muffing - aquele bolinho de chocolate com gotas de chocolate meio amargo feito em forminhas de papel... dá vontade de encher os bolsos!
Depois do café, fui direto para o teatro, pois tinha um ingresso comprado para o meio dia e ainda tinha que retirá-lo na bilheteria. Assisti à apresentação de um grupo africano de cantos religiosos. Explêndido! Sempre gostei dos cantos típicos africanos e nunca tinha visto ao vivo. É lindo. As vozes, a interpretação, o figurino super colorido, tudo encanta os olhos e ouvidos. Valeu a pena!
Depois dali, saí caminhando sem rumo certo. O próximo compromisso era só às 20h. Foi a melhor coisa que fiz. Aliás, a melhor forma de visitar um lugar é andando sem rumo.
E foi nessa caminhada que eu vi como essa cidade está fervendo com o festival. Ruas lotadas de pessoas de diversos cantos do mundo. A cada esquina um artista se apresenta. Algumas performances são oficiais e integram a programação de rua. Outras não, mas nem por isso menos interessates. E muita gente pára pra assistir. Formam-se platéias imensas assistindo um mímico ou malabarista, músico ou bailarino.
Esas duas mocinhas estavam apresentando árias de ópera. Vozes belíssimas abrilhantadas pela acústica das seculaes paredes de pedra...
Engraçado também é caminhar e dar de cara com atores caracterizados com seus figurinos distribuindo panfletos de seus espetáculos...
Qualquer semelhança com Curitiba em março é mera coincidência... Aliás, as semelhanças são poucas. A começar pelo tamanho e repercussão na cidade. Em Curitiba a cidade não se envolve como aqui. Até o comércio muda de horário aqui por causa do festival. Tudo bem... acredito que tenha bem mais turistas do que nós recebemos... mas um dia a gente chega lá!
O Largo da Ordem deles é a Royal Mile, uma rua que é fechada para os carros durante o festival. Ali o movimento é constante de público, artistas panfletando, outros se apresentando, uma festa de verdade! Poderia ficar ali o dia inteiro, só andando e observando.
Era umas cinco da tarde quando recebi o alerta do estômago e resolvi almo-jantar. Entrei num dos inúmeros restaurantes da Royal Mile e arrisquei uma comida típica. Pedi uma entrada com chicken pate (patê de frango), torradas e salada. Comecei bem. Uma delícia! Para o prato principal, pedi um filé de frango recheado com haggis e acompahado de mashed potatos (purê de batatas) e legumes.
Estranhou que eu não traduzi haggis? Pois é... eu não fazia idéia do que era. Perguntei para a simpática garçonete e ela tentou me explicar. Mas não conseguiu. Só entendi que era algo típico escocês. Ela fez um sinal passando a mão na barriga, mas aquilo não quis dizer nada pra mim. Só depois que veio o prato eu juntei as peças e deduzi que deveria ser miúdos, tipo fígado ou algo parecido. O recheio era como uma pasta disso. Delicioso! (Ufa!)
Aliás, olhando no dicionário, haggis aparece como um prato feito de miúdos de carneiro. Minha dedução estava certa. Só não acertei o animal... Dessa vez fico devendo as fotos dos pratos. A fome era tanta que esqueci!
Depois de comer, saí caminhando novamente, agora rumo ao compromisso das 20h. Estava morto de cansado e não tive coragem de voltar até o hotel pra depois sair de novo. Sem contar que o teatro era meio longinho...
Conto do espetáculo no próximo post!
Até lá!
P.S.: ontem eu esqueci, mas hoje aproveito para cumprimentar três sobrinhas aniversariantes dessa semana: Camila, Carolina e Marcéli. Beijos pra vocês e aqui vai um buquê de flores escocesas pra vocês: